2º postal - Palácio Gorjão no Bombarral

Aqui está mais um video, um verdadeiro postal sobre o Bombarral.

Falto-nos mesmo, é aquela vaidade…

Podemos até dizer que o Bombarral vai mal politicamente, estagnou comercialmente, faltam oportunidades de emprego, que não augura qualquer sucesso ou prosperidade empresarial, que necessita de muita requalificação, de turismo… mas no fundo gostamos dele.

Nasci em Castelo Branco, onde continuo a ter família e muita afinidade. Mas é no Bombarral onde vivo, exerço um projecto profissional, saboreio o “bom-dia” da vizinhança num café matinal e onde colecciono experiencias boas e menos boas. Á semelhança duma infância, é aqui que “cresço” dia a dia.

Com maior ou menor hospitalidade à chegada, fui aprendendo a lidar com o Bombarral, e sinceramente agora, gosto muito do Bombarral, mesmo com os seus defeitos. Gosto de viver cá, acima de tudo porque sinto que aqui, consigo obter alguma qualidade de vida. Porém o que realmente me faz prender por cá, é acreditar que esta terra tem um potencial estratégico ainda maior. Ainda há tanto por fazer.

Gosto de trabalhar aqui. Porem, quando visito algum cliente fora do Concelho, normalmente sou confrontada com alguma admiração, “Bombarral?”. E apesar de até já ter sentido na pele, a rejeição na preferência da execução de alguns trabalhos apenas por estar aqui sedeada, continuo a achar que vale a pena, apostar no Bombarral. Acredito que vale a pena dinamizar este Concelho que tanto ouvia falar (pela positiva).

É um Concelho com que me identifico, pois estou longe o suficiente da confusão diária de Lisboa, mas perto o necessário para tirar partido da sua oferta cultural, do potencial económico em vários clientes, dos meus amigos que ficaram por lá. Em paralelo estou perto da praia, da serra e dos inúmeros campos férteis que esta região tem para mostrar.

Aprendi nesta vivencia, em ter mais respeito pela nossa agricultura, até mesmo, paixão por ela. Experimentei aqui a pisar uvas, a valorizar a força cultural dos vinhos desta região. Aprendi a ser uma observadora atenta dos vários ciclos da Pêra Rocha, onde me revejo a caminhar entre o manto branco da floração na Primavera, a apanhar a Pêra e no final saborear esse fruto impar.

Gosto de caminhar, pedalar a bicicleta (mesmo sem haver ciclovias), olhar da janela do carro e apreciar estas paisagens fabulosas, constatando que o horizonte todo “amanhado” oferece uma harmonia geométrica única e uma beleza incalculável. É um reconfortante admirar o bom que temos e no fundo, mesmo com tanto por fazer, somos uns privilegiados por vivermos num concelho como o do Bombarral. Falto-nos mesmo, é aquela vaidade… em sentir que somos do Bombarral.

Ficar de consciência tranquila


Várias pessoas vêm ter comigo e perguntam-me se é verdade a minha candidatura. Simplesmente respondo que Sim. Reacção quase geral: Tu? Sim, eu. Mas tu nem sequer estás ligada á política, nem a nenhum partido. Sim, é verdade, respondo. Mas interesso-me com o que passa, interesso-me onde vivo, onde trabalho, onde os meus filhos vão á escola.

E ao continuar a conversa quando ao inverter a questão: Achas que as coisas estão bem? Não chega já de PSD durante 16 anos? Também não houve ninguém que me dissesse que as coisas estão no rumo certo. Aliás a maioria prefere a mudança e diz que chega de PSD. Outros simplesmente encolhem os ombros, outros falam das cabeças de listas e afirmam que ainda não decidiram. Enfim, eu neste novo ciclo, já me decidi.

Ao beber café com um amigo e da análise crítica sobre algumas medidas que a Câmara tinha tomado, algo me fez mudar de atitude perante o Concelho que vivo. Ele disse-me tal e qual assim “é muito fácil criticar e apontar o que está errado mas e o que tens feito para mudar as coisas? Eu vou dar a cara e pelo menos fico com a minha consciência tranquila, pois estou a trabalhar para que algo de novo possa acontecer. E tu?” Eu respondi, um pouco a gaguejar que… algumas coisas, algumas intervenções, alguns trabalhos… mas confesso que aquilo me deixou verdadeiramente a pensar. De tal modo, que decidi tomar uma atitude, uma promessa para comigo mesma. Contribuir activamente em algo pelo Bombarral. Fiscalizar, estar atenta, apontar e servir num estatuto próprio e perante todos, melhorando o que está errado e se deva mudar. Neste novo mandato quero ser activa e não passiva. Quero ter um papel decisivo numa altura que o país, o nosso concelho, as nossas freguesias tanto precisam. Sei que tenho algo para dar, tenho experiencia em algumas áreas em que tenho opiniões firmes e que podem servir para a Mudança e acima de tudo, não quero e nem preciso da Politica para viver ou me afirmar.

1º postal - O antigo Pálacio Henriques e actual Camara Municipal do Bombarral

Para contagiar os que estão mais longe, em fortalecer cada vez mais a ligação ao Bombarral... irei colocar periodicamente uma serie de videos. Será como um verdadeiro postalinho para amigos.

Candidata eu?


Sim, pelo Partido Socialista e como candidata Independente à Assembleia Municipal do Bombarral.

É uma decisão de cidadania. E se optei por sair do “conforto do anonimato” e juntar-me a uma equipa de trabalho, é porque verdadeiramente acredito no projecto liderado pelo Jorge Gabriel. É um projecto que visa a Verdadeira Mudança para o Bombarral, com caras e ideias novas.

Neste novo ciclo eleitoral, ao decidir candidatar-me, assumo simultaneamente, em dar o melhor de mim à causa autárquica. Proponho-me contribuir com novos desafios, fazendo também desta experiencia, uma constante aprendizagem... Estou convicta que com a minha experiência vivencial; profissional; ao ser politicamente independente; em ser mulher e mãe bombarralense, possa dar um contributo positivo para o próximo ciclo de governação municipal.

No lugar que me proponho vencer por votação à Assembleia Municipal, acredito que conseguirei contribuir para um quadro de debate descentralizado e plural, que propicie a participação das populações das nossas freguesias, e dos Bombarralenses em geral. Ao aceitar ser candidata, é com o compromisso de trazer algo de novo, de modernização ao projecto autárquico Bombarralense.

A Assembleia Municipal, sendo um dos principais pilares da Democracia local, tradicionalmente, é um órgão que não se faz notar. E se comunicar é essencial, é hora de melhorar a comunicação para trazer eficácia à gestão autárquica. É hora da Assembleia Municipal do Bombarral ser mais dinâmica, ser mais eficaz e virada para a população. É hora de permitir que mesmo à distância, aqueles que não possam assistir às Assembleias, possam saber, comentar, debater e porque não intervir, nas actividades e debates da Assembleia. Os tempos modernos, exigem novas formas de estar e trabalhar. Assumo aqui a minha obsessão pela modernidade e mudança.

Lanço desde já um desafio à participação de quem aceitar partilhar, comigo, contributos que possam interessar ao desenvolvimento do Bombarral. Criei alguns locais na Internet onde darei as minhas opiniões e aguardarei comentários e ideias.
Endereço do blog: http://cidadania21.blogspot.com/
Endereço twitter: http://twitter.com/anabela_sa
Endereço facebook: http://www.facebook.com/anabela.sa09

Anabela Sá

Cidadania 21 ?


"Cidadania" tem origem etimológica no latim "civitas", significando "cidade". Designa um estatuto de pertença de um indivíduo a uma comunidade politicamente articulada e que lhe atribui um conjunto de direitos e obrigações.[1].

E se ao longo da história o conceito de cidadania foi sendo ampliado, este passou a englobar um conjunto de valores sociais , determinando tabem, o conjunto de deveres e direitos de um cidadão. Pressupoe-se portanto, que "cidadania" tenha implicações decorrentes de uma vida em sociedade, participando activamente nos negócios e das decisões políticas onde interage. [2]

Cidadania serve assim para indicar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa pode exercer. Segundo Dalmo Dallari, “A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social”. [3]

É assim, neste conceito de "Cidadania do Sec. XXI" e relativo ao indivíduo que quer melhorar a sua "cidade", que surge uma candidatura à Autarquia Local.

Anabela Sá
Bombarral, 11/Agosto/2009