É possivel criar uma estratégia real para o Concelho do Bombarral!

Falam-nos constantemente que estamos em crise ... e estamos. Que o Governo está a fazer cortes em todos os sectores ... e está.
Mas sempre acreditei que apesar de tudo isso fosse possível fazermos algo, de criarmos um plano de contenção de despesa, de criarmos uma estratégia a médio e logo prazo, que apesar de sacrificar os contribuintes e colectividades víssemos uma luz ao fundo do túnel. Mas não vi isso neste orçamento, nem na nota introdutória e memoria descritiva do que se previa para 2011.

Estive a ler um artigo de como foi possivel certas Câmaras pouparem e como o fizeram. Passo a citar alguns eexemplos dados pois é importante olharmos e aprendermos com bons exemplos

Câmara de Marvão
O primeiro passo para poupar criar uma central de compras. Agora todos os pedidos são centralizados numa secção que averigua se os gastos são pertinentes. Foi assim, de passo em passo, que Marvão reduziu 82% o endividamento líquido num espaço de dois anos.
"...mas que é preciso "definir prioridades e fazer orçamentos realistas e não para inglês ver"...

Ovar
Entre 2007 e 2009, Ovar diminuiu o endividamento 73%.
Alves de Oliveira é presidente desde 2005 e diz que já conseguiu reduzir 50% a dívida global da autarquia - "a um ritmo de 10% por ano". O truque é "uma definição muito clara de objectivos e prioridades". Depois há que "envolver as chefias" no processo. A bem ou a mal. Na avaliação do desempenho dos chefias da câmara há um item muito específico: quanto mais pouparem, melhor classificação têm...

Abrantes
Aqui o endividamento diminuiu 68%. Quando chegou à Câmara de Abrantes, Nelson de Carvalho mudou a chefe da divisão financeira para o gabinete ao lado do seu. "Assumi para mim a gestão financeira e eram feitos pontos de situação quase diários. Tudo o que entrava e saía era monitorizado criteriosamente", ... O autarca garante que nunca deu tréguas ao endividamento.
O que salvou a Câmara de Abrantes da lista negra dos anuários financeiros, explica, foi o facto de ter percebido "muito cedo" que a crise "não era mais uma daquelas que incham, desincham e passam". "Tive a noção de que ia ser a sério e de que ia ter impacto no financiamento das autarquias", conta. Por isso começou a ter "cuidado". ...
Acabou com a "ineficiência nas cobranças", apostou numa gestão previdente e fugiu dos orçamentos fictícios, apostando em boas taxas de execução orçamental. "Trabalhei sempre para ter poupança corrente, que era canalizada para o investimento."

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